Poema do Nascer
Por: Kalu Brum
Vem, meu filho!
Que o ventre da Terra
Fecundou as raízes de um novo tempo
Entre as flores adocicadas
Da floresta de minha existência
Trouxe-te para minhas reminiscências
Esculpi-te com barro das estrelas
Moldei-te com ferramentas preciosas
Lapidei os sentimentos e vi surgir
Nas linhas do poema de minha vida
Uma nova que seguirá o rumo
Dos bichos silvestres
Do vento alegre
Das cores do amanhecer
Já posso ver-te a desenhar
Um universo com novas formas
Salpicadas com a alegria de menino
E sabedoria de uma nova velha alma
Que prepara a Mãe para seu novo tempo
Mesmo antes de ver-te
Amo-te com a doçura das entranhas de minha alma
Vem, meu filho, que te espero com calma
Dormias nos braços de Deus
Para acordar no calor dos meus
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